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VALE - S11D: MODULARIZAÇÃO E WORKSHARE

Economias Diretas:  US$ 1.000.000 (1% valor do contrato EPCM)

Perdas Evitadas:   US$ 4.000.000 (4% valor do Contrato EPCM)

Outros:    + Viabilidade do Projeto

                + Sinergia entre Participantes

                + Qualidade do Projeto

                + Planejamento da construção

                -  Problemas de Interface

                + Proteção ao Meio-Ambiente

 

​DESAFIO

 

​A VALE é considerada uma das maiores empresas de mineração do mundo. Para se manter nesse nível, a Vale em meados de 2010, colocou em marcha seu maior programa de investimentos cerca de US$19 bilhões, dos quais US$8 bilhões apenas para a instalação da mina e da usina de processamento com capacidade de processar 90MTA: o projeto S11D.

O S11D é um dentre vários blocos de mineração contíguos a Carajás (porém muito maiores) que guardam cerca de 10bilhões de toneladas de minério de ferro de alta qualidade (67% pureza) em uma lavra a céu aberto. Apenas o bloco D a ser explorado guarda 2,78 Bilhões de toneladas de minério.

Uma das dificuldades de exploração do S11D, no entanto, é a sua localização. Esse projeto está localizado na parte sul da Floresta Nacional de Carajás, uma área isolada de preservação ambiental, distante cerca de 50km dos centros urbanos mais próximos que são Parauapebas e Canaã dos Carajás (estado do Pará).

 

 

 

 

Obter licenças ambientais para desmatar uma área suficiente para acomodar toda a estrutura necessária ao empreendimento e aos mais de 30.000 trabalhadores no pico, seria extremamente difícil e as compensações ambientais poderiam inviabilizar o projeto.

Uma possível solução, para esse problema veio do frio. Acostumado as janelas curtas de trabalho ao ar livre, devido ao frio extremo, ao acumulo de neve no inverno e ao trabalho em áreas remotas, as mineradoras do Canadá e suas fornecedoras de serviços introduziram e desenvolveram o conceito de modularização na mineração.

Dentro deste conceito as usinas de beneficiamento são projetadas nos menores blocos possíveis de modo a poderem ser construídas em série e estocadas durante o período de mal tempo para então durante as "janelas" de bom tempo, serem transportadas e integradas em campo de maneira rápida e com baixa mobilização de pessoal. Mas como aplicar esse conceito a uma usina de 90MTA num país sem mão-de-obra qualificada para esse tipo de projeto?

Para vencer esse desafio a VALE contratou a empresa australiana WORLEYPARSONS que por sua vez convidou a IATEC Plant Solutions a participar do projeto.

 

​TRABALHO

 

Logo nas primeiras análises do projeto conceitual entre VALE e WORLEYPARSONS chegou-se a conclusão que apenas a modularização não seria suficiente para facilitar a obtenção das licenças ambientais. Seria necessário também dissociar mina e usina. Para minimizar ainda mais a área desmatada ficou decidido que a usina seria construída em uma área de pastagem a cerca de 10km da mina e o minério seria levado até ela por meio de correias transportadoras.

Em seguida foram produzidos modelos básicos dos módulos e com a ajuda de simuladores foram testadas várias configurações de modularização e seqüência de montagem até que se chegasse a um resultado que minimizasse os custos de transporte, o tempo de montagem e a quantidade de pessoal no canteiro de obras.

Nesse processo a IATEC Plant Solutions deu apoio a VALE e a WORLEYPARSONS no uso da ferramenta SmartPlant Review e no processo de comentários e revisão das propostas de modularização e plano de "rigging" realizados no Brasil, Canadá e Austrália.

 

 

 

 

 

 

 

A IATEC Plant Solutions também assessorou a WORLEYPARSONS na divisão de escopo de detalhamento entre os escritórios do CANADA e do BRASIL, uma vez que, para atender às normas técnicas brasileiras o escopo de CIVIL e ELÉTRICA teria que ser projetado localmente.

Além disso, a IATEC Plant Solutions ficou responsável por desenhar toda a sistemática de WORKSHARE entre estes dois escritórios de modo a permitir que o projeto dos módulos estivesse sempre alinhado as demais obras de infra-estrutura.

Somado a isso, a IATEC Plant Solutions também realizou junto a WORLEYPARSONS o importante trabalho de interface interdisciplinar e consolidação do modelo 3D não só entre os escritórios da WORLEYPARSONS no Brasil e no Canadá, mas entre eles e outras empresas envolvidas no projeto como SNC LAVALIN/MINERCONSULT (off-sites) e METSO (fornecedora das transportadoras).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RESULTADOS:

No início de 2014 teve fim o trabalho de engenharia de detalhamento que apesar dos desafios correu sem maiores problemas. Destaque no projeto foi o alto nível de integração entre todos os participantes, possibilitado pelo bom uso das ferramentas de engenharia proporcionada pela atuação da IATEC Plant Solutions ao longo de mais 3 anos.

 

 

 

 

 

 

 

Os 109 módulos em que se subdividiu o projeto S11D começaram a ser montados em Canãa dos Carajás, a 53kms de distância, a quase 1 ano antes e vão sendo gradualmente transportados para o canteiro para serem integrados.

 

 

 

A previsão para o início das operações do S11D é em 2016.

 

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